É a quebra de um juramento.
A Maçonaria, de modo prosaico, ameaça com os mais cruéis castigos aquele que desonrar o seu juramento.
O Perjúrio é de difícil constatação, pois não envolve assuntos relevantes.
O Perjúrio pode ser banido da Ordem; contudo, isso nunca aconteceu porque os juramentos prestados não passam de atos iniciáticos que cessaram junto com o cerimonial.
Na realidade, porém, o maçom a todo momento falta aos “compromissos assumidos”, como o principal, de amar o seu irmão.
A assistência que o maçom deve dar à sua Loja deveria ser plena e sem reserva; no entanto, o que se vê é a displicência e o desinteresse.
Triste é constatarmos que o maçom da atualidade não é aquele Iniciado em que a Ordem depositou sua confiança e esperança.
Oxalá todo maçom pudesse deter-se em um momento para meditar a respeito de sua atuação e do seu comportamento.
É tão simples ser cordato, amistoso e fraterno!
O mais difícil dos compromissos a serem cumpridos, sem dúvida, é a tolerância!
Ela é o caminho mais curto para o extravasamento do amor fraterno.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, – 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 296.