Fundada em 15 de junho de 1898, por maçons egressos das 5 Lojas anteriormente existentes e que abateram colunas, sendo trés no interior do Estado e duas em São Luís; sendo uma delas, a “Vera Cruz’, da qual ainda restam algumas “ferramentas de trabalhos”, em nosso Museu Histórico da Maçonaria. Renascia assim, a Maçonaria Maranhense.
Nesses 115 anos, a Renascença registrou com atos e fatos a sua participação no engrandecimento da cidade de São Luís e em benefícios da sociedade. Logo em 1901 iniciou a Campanha para arrecadação de recursos para a fundação de um “Hospital de Lázaros”, posteriormente repassando-os ao Governo do Estado, nunca descansando até que ocorresse a sua construção. Posteriormente esse nosocômio, recebeu o nome do médico e Ir.·. “Achiles Lisboa”, após o seu falecimento – tal Ir.·. iniciou na Renascença em 27/08/1900.
Em 1910 iniciou os estudos para criação de um Asilo para os mendigos da cidade; cuja implantação demorou devido a varias interferências de problemas outros, na época. A área adquirida para tal fim, chamada “Quinta do Genipapeiro”, na hoje Av. Beira Mar (parte que contorna o centro da cidade) fora requisitada para isolamento das vitimas de uma epidemia. Posteriormente, num processo demorado, foi desapropriada para a construção da Estação ferroviária. Em seguida a Loja achou por bem adquirir o “Sitio Pedreira”, do outro lado do Rio Anil, cuja travessia era feita a remo, onde finalmente inaugurou o seu Asilo de Mendicidade, em 21 de abril de 1919 (hoje com 100 anos, de pleno funcionamento). O “Sitio Pedreiras” constituía uma área de quase 400 hectares, das margens do Rio Anil até próximo das praias, na Ponta do Farol. Origem dos bairros “Renascença I” e “Renascença II”
Em 7 de junho de 1969, sob a Venerança do Ir. Raimundo Nonato Lago iniciou-se a discussão para o loteamento da área do Sitio Pedreiras, resguardando-se a área do Asilo. Para tanto contrataram a Proecons Engenharia que executou o projeto e encarregou-se das vendas dos lotes. Criou-se assim o loteamento “Jardim Renascença”, que além do bairro S. Francisco, abrangeu o hoje “Renascença 1. Seu sucessor, Ir. Elizeu Souza, lançou a “Gleba B”, hoje Renascença 2, indo até a Ponta do Farol. A pedido do Ven.·. Ir.·. Lago, todas as ruas receberam nomes da nossa flora, abrindo exceção apenas para a “Av. Grande Oriente”. Tais bairros ensejaram a criagao e expansao de outros, tais como Ponta D’Areia, Calhau, Ilhinha, Ponta do Farol e outros.
Criava-se assim a “nova São Luís”. Tal regido hoje conta com varias escolas de nivel médio e fundamental, varias faculdades, hospitais, clinicas médicas, Shoppings Centers, supermercados, dezenas de agencias bancarias, correios, inúmeros edifícios residenciais e ou de salas comerciais, enfim, praticamente uma cidade de médio porte que até poderia ser independente.
O “Sitio Pedreiras” constituía uma área de quase 400 hectares, das margens do Rio Anil até próximo das praias, na Ponta do Farol.
Origem dos bairros “Renascença I” e “Renascença II”.
Em 07/06/69, sob a Venerança do Ir. Raimundo Nonato Lago iniciou-se a discussão para o loteamento da área do Sitio Pedreiras, resguardando-se a área do Asilo. Para tanto contrataram a Proecons Engenharia que executou o projeto e encarregou-se das vendas dos lotes. Criou-se assim o loteamento “Jardim Renascença”, que além do bairro S. Francisco, abrangeu o hoje “Renascença 1. Seu sucessor, Ir. Elizeu Souza, lançou a “Gleba B”, hoje Renascença 2, indo até a Ponta do Farol. A pedido do Ven.·. Ir.·. Lago, todas as ruas receberam nomes da nossa flora, abrindo exceção apenas para a “Av. Grande Oriente”. Tais bairros ensejaram a criação e expansão de outros, tais como Ponta D’Areia, Calhau, Ilhinha, Ponta do Farol e outros.
Criava-se assim a “nova São Luís”. Tal regido hoje conta com várias escolas de nível médio e fundamental, varias faculdades, hospitais, clínicas médicas, Shoppings Centers, supermercados, dezenas de agências bancárias, correios, inúmeros edifícios residenciais e ou de salas comerciais, enfim, praticamente uma cidade de médio porte que até poderia ser independente.
Ai esta uma grande participação da “Renascença” na modernização de São Luís, desconhecida pela maioria das últimas gerações. Não resta dúvida de que para tal êxito, foi fundamental a construído da Ponte do São Francisco, sobre o Rio Anil, construída pelo então Governador José Sarney e inaugurada em 14 de fevereiro de 1970. Seu sucessor, Antônio Dino, nomeou-a “Ponte Gov. Sarney.”
De seus quadros saíram vários parlamentares e membros da administração pública. Citamos apenas dois Presidentes da Assembleia Legislativa do Estado: Cézar Alexandra Aboud — que foi inclusive Governador Interino e Venerável Mestre da Loja- e Enoc Almeida Vieira, posteriormente eleito Grão Mestre Estadual e, quando eleito Deputado Federal o foi também para Soberana Assembleia Legislativa do GOB, elegendo-se seu Presidente. Como tal, assumiu interinamente o Grão Mestrado Geral. Foi quem providenciou uma grande parcela de recursos para a construção de nossa sede em Brasília. Também da Renascença foi eleito Grão Mestre Estadual em 1999 o então Venerável Ir.·. Helí Lopes de Moraes Poetas, escritores, foram vários, tais como Lopes Bogéa — autor do hino da Loja-, Domingos Chãteaubriant de Souza, Saraiva Neto e outros, dos quais destacamos o ainda vivo e atuante Ir. Inocêncio de Jesus Viegas que, após ocupar vários cargos no GOB, pertence a várias Academias Maçônicas de Letras, inclusive presidido a do DF.
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